Este trabalho disponibiliza, aos pesquisadores e ao público em geral, a edição digital do projeto de livro Florês e espinhos, que foi esboçado pelo escritor Eulálio de Miranda Motta. No projeto, o escritor indica, de forma categórica, a sua intenção de publicar esse livro contendo 27 sonetos e 21 poesias, cuidadosamente listadas pelo escritor.

O livro inédito Flôres e espinhos faz parte do acervo do escritor baiano que escreveu por mais de seis décadas, deixando em seu acervo vários projetos de publicação, manuscritos, datiloscritos, impressos, textos passados a limpo, textos em processo de construção, que dão um tom de laboratório ao seu acervo pessoal.

O seu acervo literário atualmente encontra-se sediado no Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Humanidades Digitais (NeiHD/UEFS), na Universidade Estadual de Feira de Santana- Bahia, sob a coordenação do Prof. Dr. Patrício Nunes Barreiros.

Eulálio Motta preocupou-se em organizar e preservar seu acervo literário. Essa documentação permite compreender diversos perfis do escritor, destacando-se sua atividade literária, jornalística e política.

EXPLORE A EDIÇÃO POR: TEXTOS MONOTESTEMUNHAIS

Poemas que possuem apenas um registro de escrita.

EXPLORE A EDIÇÃO POR: FORMA POÉTICA

Manteve-se a classificação (poesias) utilizada pelo autor na divisão das formas poéticas no texto original. 

EXPLORE A EDIÇÃO POR: DÉCADA DE ESCRITA​

EQL- ESQUECIDA- EDIÇÃO LINEAR

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ESQUECIDA

Trata-se de um manuscrito…..

ESQUECIDA…

 

Ella talvez não me conheça mais

Quando me vir… Depois de tantos annos,

Se esquecem risos, não se lembram ais…

Tudo parece á luz de outros enganos…

Os caprichos do tempo são fataes…

Glória, desgraças. Crenças, desenganos,

Tudo morre… Depois de tantos annos,

Ella talvez não me conheça mais…

Ella esqueceu de tudo… Ella esqueceu

Que, com o zelo maior de minha vida,

Guardo a cartinha que ella me escreveu…

No seu modo de ver, tudo acabou…

E eu, quando, a vir, assim, tão esquecida,

Lembrarei tudo que entre nós passou…

                 ESQUECIDA…


Ella talvez não me conheça mais

Quando me vir… Depois de tantos annos,

Se esquecem risos, não se lembram ais…

Tudo parece á luz de outros enganos…


Os caprichos do tempo são fataes…

Glória, desgraças. Crenças, desenganos,

Tudo morre… Depois de tantos annos,

Ella talvez não me conheça mais…


Ella esqueceu de tudo… Ella esqueceu

Que, com o zelo maior de minha vida,

Guardo a cartinha que ella me escreveu…


No seu modo de ver, tudo acabou…

E eu, quando, a vir, assim, tão esquecida,

Lembrarei tudo que entre nós passou…

esquecida

POESIAS

  • A cegonha
  • A culpa
  • A dôr maior
  • A FFF
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SONETOS

  • A cegonha
  • A culpa
  • A dôr maior
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